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Lost in Paradise

Música do momento:


Às vezes acho que é hora de levar a sério, às vezes acho que é melhor enlouquecer de vez... A verdade é que eu continuo perdida...
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Privilegiada

Apesar de morar num local não privilegiado, acho que pelo menos no trajeto casa-trabalho me dei bem: caiu uma tempestade, brava e rápida, mas capaz de fazer alagamentos consideráveis em uma das vias principais do meu caminho, mas, apesar disso, atrasei (só) meia hora e cheguei sequinha, nem precisei abrir o guarda-chuva! =D
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Dia de resolver algumas pendências

Hoje o dia foi cheio. Começou com a consulta com o fisiatra, umas dúvidas não resolvidas, um coquetel de substâncias para dor, vinte sessões de fisioterapia e a indicação para fazer ginástica, rs. Depois, foi a vez de resolver as pendências na USP. Não deu tempo de resolver as coisas da Letras, mas as da Poli foram bem sucedidas. Fiz meu teste de nível, e finalmente, finalmente, irei sair do básico! Que alegria! O meu deu Intermediário 2, a princípio fiquei orgulhosa, mas depois foi me batendo um medo de não conseguir acompanhar... =S As aulas já começam no próximo sábado!

Em casa, mais uma surpresa me esperava! Meu sonhado jogo de jantar e chá de porcelana chegou! Conferi uma a uma as peças, lavei, e no final da noite fiz um chazinho para estreiá-lo!



* Post escrito em 11/02/2014*

Memento mori

Memento mori, de Muriel Spark


Data de aquisição e modalidade: desconhecida, entre 2012 a 2013, sebo.
Data de início: 13/01/2014
Data de término: 14/01/2014
Nota: 3/5

Antes de tudo, Memento mori é uma expressão latina que significa algo como “lembre-se de que vai morrer” - frase que vários velhinhos ouvem por meio de uma ligação telefônica desconhecida. Um a um, os velhinhos recebem a mesma mensagem, cujos remetente e objetivo cabe a cada um de nós atribuir.

Achei que o enredo teria algo de detetivesco, uma caçada ao autor das ligações, mas a intenção da autora não é essa: os velhinhos recorrem à polícia, mas esta faz pouco caso deles. Afinal, tramas como essa existem aos montes. Creio que a intenção aqui seja a de mostrar o lado humano da terceira idade, suas dificuldades do cotidiano - fazer um chá se torna uma tarefa quase hercúlea -, as doenças que assolam o corpo sensível, a solidão proveniente da ausência ou abandono familiares, a preocupação financeira - quem irei privilegiar em meu testamento? - e, claro, a proximidade da morte, essa nossa desconhecida sempre tão presente.

A reflexão sobre a morte, no entanto, não é discutida pelos velhinhos. Eles estão tão absortos pelos problemas já citados, que não se dão conta (ou não querem se dar conta) do desconhecido, afastam a ideia de si, e esse fato me decepcionou um pouco no livro, apesar de compreender que é totalmente plausível que isso ocorra. Não é preciso ser idoso para saber que a morte pode bater à nossa porta a qualquer instante, mas mesmo assim, nos recusamos a pensar sobre ela.

O grande número de personagens me confundiu um pouco, às vezes ocorria um fato e depois eu não lembrava mais de com quem tinha sido, tinha que ficar voltando as páginas e procurando, rs.

Gostei das partes que falam sobre a possibilidade das outras pessoas ao nosso redor existirem (conversa da mocidade de Jean e Alec) e sobre a percepção do mal, por Charmian ainda jovem. São dois temas com os quais eu me identifico. O primeiro foi abordado um pouco mais profundamente, mas o segundo foi apenas pincelado. 

Tenho pouca experiência com velhinhos, não convivi com nenhum de meus avós, ouço experiências nada amistosas de colegas com seus gênitores na terceira idade, e, no entanto, vi, num curto período de tempo, a avó materna de um ex-namorado meu, com mais de oitenta anos, bem disposta e muito lúcida; assim, não pude me identificar com muito do relatado, apesar de agora fazer uma boa ideia do que aguarda a todos nós (“a não ser que você morra jovem”, como diz a minha mãe). Apesar de tudo isso, a história não foi capaz de me cativar totalmente. Não me desagradou, mas não está na lista das histórias que mais estimo.
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Os enamoramentos

Os enamoramentos, de Javier Marías


Data de aquisição e modalidade: 30/04/2013 (provável), presente.
Data de início: 07/01/2014
Data de término: 10/01/2014
Nota: 4/5

Recomecei a ler, desta vez sem ter passado pelo ritual da orelha, e, na verdade, prestando atenção a alguns assuntos e a outros deixando passar batido. Assim, guiada pelo tema do título e pelo que já havia lido da primeira vez, tive o palpite de que o enredo trataria do “enamoramento” de María Dolz, a narradora e protagonista, pelo casal Luisa e Miguel Deverne (“ou Desvern”, como a própria María explica) e que, a partir da morte e do consequente acesso de María à viúva, esse encantamento se quebraria, ao entrar em contato direto com a integrante remanescente do “Casal Perfeito”, que destruiria a visão idealizada de María por meio de seus relatos.

Bom, esse palpite não foi concretizado. Além de María nunca ter conhecido e falado em vida com Desvern, ela tem apenas dois encontros com Luisa, na verdade apenas um, tecnicamente falando, e também para não contar o final. Do primeiro e mais significativo, ela sai não sabendo “daquele homem mais do que antes de entrar” (página 79). Assim, como não se fala nada da relação entre Luisa e Miguel, esta se conversa intacta, sem mácula, e, em todo caso, eles continuam constituindo o “Casal Perfeito”, e foi isso que eu achei estranho. É claro isso se dá em virtude da pequena parte que Luisa, a que poderia destroçar esse ideal, participa ativamente da história. A minha estranheza se deu pela história sustentar que tal tipo de relação é possível de existir. É claro que por não saber mais sobre o casal, mantenho a visão deles como “perfeito”, mas com ressalvas que poderiam muito bem terem se concretizado caso Luisa tivesse participado mais da trama. E talvez isso se constitua na vida real, afinal. Vemos as pessoas e os casais apenas de longe, e geralmente não temos acesso àqueles que achamos perfeitos, tal como María acabou em parte fazendo e que era seu objetivo inicial também “e me permitiam fantasiar sobre sua vida que imaginava sem mácula, tanto que me alegrava não poder comprovar nem averiguar nada a esse respeito e assim não sair do meu encantamento passageiro” (página 18). Meu palpite não era o centro da trama, afinal.

Na verdade o centro da trama é a morte (o tal assunto que era mencionado na orelha, mas que eu esqueci). Todos os personagens centrais falam sobre isso: María, Luisa, Javier e até o Desvern imaginário desfiam reflexões acerca do momento final. O enamoramento fica em segundo plano.

Ok, o livro quebrou a minha expectativa inicial de enredo. Além disso, o que mais há? Bem, ele é centrado nas “fabulações” de María, que é quem narra, e para os amantes de ação isso pode ser um pouco desgastante. Assim, no meio de diálogos, estes são cortados pelos pensamentos e fabulações da narradora, que podem levar várias páginas até que ela volte ao mundo real e o diálogo retorne. Às vezes parece inverossímil que tal coisa ocorra, devido à extensão das observações em tão pouco espaço de tempo. Eu, pelo menos, não seria capaz de tal proeza, rs. Por outro lado, gosto bastante dessa técnica, gosto de saber o que os personagens pensariam sobre cada ação ocorrida, torna, ao mesmo tempo, a situação verossímil aos meus olhos. 

Mas não é apenas no plano dos diálogos que essas escapadas do mundo real acontecem. Lembro-me de uma parte ocupada por um trecho significativo de páginas, todo composto de um diálogo imaginário entre Miguel e seu amigo Javier. É um trecho bem longo mesmo se você for pensar que é para algo que nem aconteceu ainda por cima! Os períodos também costumam ser longos, o que fez eu perder o fio da meada em vários trechos.

Lá pelo meio do enredo, aparece um pequeno mistério, o que dá um pouco de gás para saber qual é a verdade, ainda que ela nunca seja confirmada. Então, caso queiram ler esse livro, estejam preparados para muitas reflexões, meditações, imaginações, digressões e pouca ação. 


Veredito

Foi um livro pelo qual eu me enamorei só de pesquisá-lo pela internet, mas faltou um pouco mais para o enamoramento ser recíproco depois de terminada a leitura. Gostei das fabulações de María, mas a achei um pouco sem sal demais, sem bom humor e um pingo de divertimento, centrada demais em si mesma.


Duas pequenas curiosidades: 

Primeira: Havia começado também a ler “Coração tão branco”, no qual a recém contraída esposa do narrador protagonista também se chama Luisa, e assim fiquei um pouco encucada com o fato, pensando coisas como “Luisa deve ser um nome popular hoje em dia, ou deve haver algum significado por detrás do nome que o faça estar presente em duas personagens de livros diferentes que estou por ler”. Só depois fui ligar os pontos e perceber que os dois livros são do mesmo autor, e que ele deve mesmo gostar desse nome.

Segunda: Percebi, ao terminar o livro e admirar a capa, que o autor, Javier Marías, emprestou seu nome a duas de suas personagens. O primeiro nome, Javier, a Javier Días-Varela e o segundo, Marías, porém no singular, a María Dolz.

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Dieta das férias

Há uns dois ou três meses atrás, consegui comprar um item mágico que permite cozinhar macarrão no microondas na porção exata (na verdade há duas opções: 100 gramas para uma pessoa e 150 gramas para uma pessoa e meia [o.O - é o que diz a embalagem!]) para uma pessoa. Demorei a testá-lo, para ver se funcionava mesmo, mas depois que o fiz e atestei sua praticidade (16 minutos para 150 gramas de macarrão, sem panelas gigantes e nem escorredor sujos), não parei mais de comer macarrão, e o menu se repetiu (e ainda se repete) por vários dias na semana.

Some-se a isso o meu vício em sorvete, que continua (já foram mais uns cinco potes desde o último post, que não tem nem um mês) e chega-se à conclusão de que pareço estar numa dieta de engorda para abatimento próximo - o Maga, coitado, está todo pipocado de espinhas, em virtude da minha alimentação super balanceada.

Além disso, o calor que não dá trégua por aqui está me incitando a comprar um engradado de cervejinhas, para fechar com chave de ouro o projeto verão aqui de casa, xD.

P.S.: Ah, sim, esqueci de mencionar meu vício estranho: macarrão com batata palha!
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Viciada...

... em sorvete! Em pouco menos de dois meses, estou no meu sexto pote de sorvete! Sim, sem miguela, o de dois litros, hahahaha.

Passei por galak, flocos, napolitano especial da Nestlé, galak de novo, napolitano especial da Kibon e finalmente no negresco!

A coleção de potes de sorvete vazios continua crescendo... xD
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